O ciclo da traição se completa: Marina vai de Aécio

Portal Plantão Brasil
13/10/2014 09:30

O ciclo da traição se completa: Marina vai de Aécio

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1045 visitas - Fonte: Tijolaço

A velha roda das traições nunca pára.

Quando se deixa o ressentimento tomar conta da consciência política, a tendência, quase sempre, é dar a volta a si mesmo e se tornar o oposto de tudo que já se foi.

Foi assim com Carlos Lacerda.

Foi assim com Roberto Freire.

Foi assim com Marina Silva.

Marina Silva fez a sua vida política dentro do PT.

Teve solidariedade, apoio e recursos do partido, que a resgatou de um destino obscuro no longínquo Acre para uma trajetória brilhante: foi vereadora, deputada e, enfim, senadora.

Lula a faz ministra de Estado, coroando sua carreira.

Por que Marina entrou na política?

Ela o fez porque, junto com Chico Mendes, sentia que precisava lutar contra a opressão capitalista, que explora o trabalhador, que desmata florestas, que ignora as condições miseráveis do pobre, que usa o Estado apenas para beneficiar os ricos.

Lutando contra isso, ela entrou no PT, e o PT, quando chegou ao poder federal, iniciou os maiores programas sociais da história do nosso país, reduziu brutalmente o desmatamento da Amazônia, salvou a agricultura familiar do destino cruel que o neoliberalismo tentava lhe reservar.

Marina sequer nega isso, tanto que, em sua campanha, sempre elogiou as conquistas sociais do governo Lula.

Então o que faz Marina Silva agora apoiar Aécio Neves, representante do mais duro neoliberalismo?

Do neoliberalismo que oprimiu milhões de pessoas, não só no Brasil?

Simples, a sua opção segue a escala de seu ressentimento.

O TSE não aprovou a criação de seu partido?

Culpa do PT.

Não chegou ao segundo turno?

Culpa do PT.

Daí que, de candidata que tentou associar a si mesma aos protestos de junho, Marina agora se liga ao partido que defendeu abertamente a criminalização dos manifestantes.







Infelizmente, a política está cheia desses exemplos.

O poder de transferência de votos de Marina, porém, é perto do nulo, porque os eleitores antipetistas que migraram para Aécio, já estão na conta do tucano.

A mística de Marina assentava-se, justamente, em superar a polarização entre petistas e tucanos.

Alguém acima do bem e do mal.

Essa mística se quebrou.

Marina agora é mais uma política que fala uma coisa e faz outra.

A aliança com a direita consuma o seu fim.



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