PIMENTA PEDE A RICHA “FIM DO MASSACRE CONTRA PROFESSORES”

Portal Plantão Brasil
29/4/2015 22:43

PIMENTA PEDE A RICHA “FIM DO MASSACRE CONTRA PROFESSORES”

Presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, deputado Paulo Pimenta (PT-RS) viaja até Curitiba, chamado pela CUT e por representantes de manifestantes, e pede ao governador Beto Richa o "fim do massacre contra professores"; dia de violência da Polícia Militar do Paraná contra servidores, que deixou 170 feridos, ficou para a história

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896 visitas - Fonte: Brasil 247

O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, deputado Paulo Pimenta (PT-RS), viaja até Curitiba chamado pela CUT e por representantes de servidores manifestantes do Paraná para tentar conter os ataques da Polícia Militar do Estado, que deixou nesta quarta-feira 29 cerca de 170 feridos.



"O deputado Pimenta informou que já entrou em contato com o gabinete do Governador Beto Richa pedindo providências para que cessem os ataques. Pimenta disse ainda que violações serão denunciadas aos órgãos competentes", diz nota divulgada pela assessoria do parlamentar, que pediu a Richa o "fim do massacre contra professores".



"Embora garantida pela Constituição Federal, o direito à manifestação dos cidadãos foi combatido pela Polícia com o uso de balas de borracha, bombas e gás lacrimogêneo", disse ainda o comunicado. Os professores e outros servidores do Estado protestavam hoje contra uma proposta do governo que altera as regras de contribuição das aposentadorias dos funcionários públicos. Ela foi aprovada no início da noite por 31 votos a 20.



Leia abaixo nota pública da Comissão de Direitos Humanos da Câmara:



NOTA PÚBLICA



A presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados repudia veementemente o tratamento dado pela Polícia do Paraná aos professores do Estado e manifesta a eles toda solidariedade.



Sem qualquer justificativa plausível, os agentes de segurança pública estão promovendo um ataque, não só com gás, mas com balas de borracha atiradas a esmo, cassetetes e cachorros. Tudo com muita violência, colocando as pessoas em risco de morte.



Os mais de cem feridos até agora, e todos os cidadãos presentes, são vítimas de inúmeras violações de direitos humanos. Não apenas ao direito legítimo de protesto, mas à integridade física e à vida.



A manifestação contra o saque que se pretende efetivar contra a previdência dos servidores é o exercício de um dos mais elementares direitos democráticos. Qualquer decisão tomada hoje pela Assembleia Legislativa manchada de sangue é, além de ilegal e inconstitucional, ilegítima.



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