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Jair Bolsonaro foi oficialmente inscrito na dívida ativa da União após não pagar multas aplicadas por desrespeitar medidas sanitárias durante a pandemia de Covid-19. As penalidades foram impostas por órgãos de vigilância sanitária devido à insistência do ex-presidente em ignorar decretos estaduais e municipais que exigiam o uso de máscara em eventos públicos.
Durante seu governo, Bolsonaro desafiou sistematicamente as regras sanitárias, promovendo aglomerações e rejeitando protocolos básicos de prevenção ao coronavírus. As autuações, que deveriam ter sido quitadas dentro dos prazos estabelecidos, foram ignoradas, resultando na inclusão de seu nome no cadastro de devedores da União, conforme revelou a revista Veja.
A inscrição na dívida ativa foi feita pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), responsável por cobrar administrativamente e judicialmente débitos pendentes com o governo federal. Essa situação pode trazer consequências significativas para Bolsonaro, incluindo restrições de crédito, impedimentos para firmar contratos com o poder público e até bloqueio de bens para garantir o pagamento das dívidas.
Além da crescente pressão judicial sobre os crimes que cometeu, Bolsonaro agora enfrenta também dificuldades financeiras decorrentes de sua própria irresponsabilidade. Sua postura negacionista durante a pandemia não apenas contribuiu para a tragédia sanitária que assolou o Brasil, mas agora o coloca na lista de inadimplentes do governo federal.
O ex-presidente, que já responde a processos por tentativa de golpe de Estado, fraude vacinal e desvio de joias, segue acumulando problemas judiciais e administrativos, enquanto tenta se manter relevante politicamente em meio a um cenário cada vez mais desfavorável.
Com informações da Veja
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