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Uma nova pesquisa do Instituto Datafolha revelou que 71% dos brasileiros acreditam que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve ser candidato à reeleição em 2026. No entanto, 54% dos entrevistados afirmam preferir que ele não dispute o próximo pleito, indicando o desejo de parte do eleitorado por uma renovação dentro do próprio campo progressista.
Do lado oposto, o ex-presidente Jair Bolsonaro segue em queda livre. Tornado inelegível pelo TSE, ele é rejeitado por 67% da população, que defendem que o ex-mandatário desista de vez de disputar cargos públicos. Apenas 30% ainda acham que Bolsonaro deveria insistir em tentar voltar à Presidência, mesmo diante da condenação e do isolamento político que enfrenta.
Entre os possíveis substitutos de Lula, o ministro Fernando Haddad continua sendo o preferido, com 29%, mesmo após recuar oito pontos desde abril. O vice-presidente Geraldo Alckmin subiu de 18% para 26% entre os eleitores que não querem Lula na disputa. Também aparecem Simone Tebet (9%), Rui Costa (6%) e Gleisi Hoffmann (3%) como alternativas à esquerda.
Já na direita, a fragmentação é evidente. Michelle Bolsonaro lidera como plano B do marido, com 23% das intenções, seguida de Tarcísio de Freitas (21%). Outros nomes cogitados são Eduardo Bolsonaro (11%), Ratinho Jr. (10%), Flávio Bolsonaro (9%), Ronaldo Caiado (6%) e Romeu Zema (5%). A falta de uma liderança consolidada expõe o desespero da direita em recompor seu espaço político.
Mesmo entre os eleitores conservadores, cresce a percepção de que Bolsonaro está politicamente fora de combate. O Datafolha confirma o que já se desenha nos bastidores: a extrema-direita está desorganizada, sem comando e sem um nome capaz de herdar o bolsonarismo com força suficiente para chegar ao segundo turno.
Com informações do DCM
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