PP e União, partidos com cargos no governo, aderem ao golpe de Bolsonaro

Portal Plantão Brasil
5/8/2025 16:05

PP e União, partidos com cargos no governo, aderem ao golpe de Bolsonaro

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Os partidos Progressistas (PP) e União Brasil, que ainda ocupam ministérios no governo Lula, resolveram trair o campo democrático e aderir à vergonhosa estratégia de obstrução liderada pela extrema-direita no Congresso Nacional. A motivação? Reagir contra a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou a prisão domiciliar de Jair Bolsonaro, após o ex-presidente descumprir medidas judiciais.

O anúncio foi feito nesta terça-feira (5) pelo presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira (PI), em entrevista ao jornal Valor Econômico. Ele confirmou a participação de seu partido e do União Brasil na articulação que inclui o PL e parlamentares bolsonaristas. O grupo planeja travar os trabalhos legislativos para pressionar o STF e o Palácio do Planalto, em clara tentativa de chantagem institucional.

A movimentação explicita um conflito direto com o presidente Lula, revelando que o centrão fisiológico continua operando à margem da legalidade democrática, mesmo com cargos na Esplanada. PP e União, juntos, controlam quatro ministérios, mas agora se alinham aos golpistas que tentam sabotar o funcionamento dos Três Poderes.

Ciro Nogueira também deixou claro que esses partidos apoiarão a aberração jurídica que é a proposta de anistia ampla aos criminosos do 8 de janeiro — uma tentativa desesperada de livrar Bolsonaro e seus cúmplices das consequências do atentado que orquestraram contra a democracia brasileira.

Além disso, querem emplacar um projeto que extingue o foro privilegiado e, mais grave ainda, pressionar pela abertura de processo de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes — o principal obstáculo institucional às investidas golpistas da extrema-direita. Trata-se de uma tentativa de revanche de quem vê a Justiça funcionando e teme pagar pelos crimes cometidos.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), ainda não se manifestou oficialmente, o que gera especulação sobre sua disposição em enfrentar essa onda reacionária dentro do próprio partido. O silêncio, neste caso, pode custar caro à democracia.

Com informações do Brasil 247

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