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Diante do impacto das tarifas de até 50% impostas pelos Estados Unidos a produtos brasileiros, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fez um apelo direto a empresários e governadores: é hora de deixar de lado a radicalização política e defender o Brasil. Segundo o ministro, a extrema direita está abertamente trabalhando contra os interesses nacionais — inclusive com apoio dentro dos EUA — e precisa ser confrontada por quem tem responsabilidade com o país.
“O Brasil é o único país do mundo com uma força interna atuando contra ele em Washington. A oposição está atrapalhando o país e diz isso com todas as letras. Tem líder bolsonarista dando entrevista prometendo sabotar o Brasil”, alertou Haddad.
O ministro afirmou que o governo Lula está fazendo sua parte com ações de negociação e proteção aos setores atingidos, mas que a reação precisa ser coletiva. “É preciso ação coordenada das forças nacionais, estou falando do empresariado, dos governadores, de todos, para inibir o crime de lesa-pátria que está sendo cometido diariamente nos jornais”, disse.
Haddad cobrou inclusive os governadores aliados da extrema direita, que agora veem seus estados prejudicados pelo tarifaço promovido pelo governo Trump. “Eles foram eleitos pelo povo e têm que defender seus estados. Não podem fingir que não tem nada acontecendo, se esconder embaixo da cama e desaparecer.”
O empresariado também foi chamado à responsabilidade: “Tem que pegar o telefone e ligar para os radicais que querem ver o circo pegar fogo. Isso não é mais uma disputa entre governo e oposição, é uma questão de soberania nacional”, destacou.
O ministro ainda informou que o plano de proteção aos setores mais vulneráveis já foi encaminhado ao Palácio do Planalto. As medidas vão priorizar especialmente os pequenos exportadores que dependem do mercado americano. “Essa é a maior preocupação do presidente Lula”, concluiu Haddad.
Com informações da Fórum
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