Pupilo de Malafaia, Sóstenes recua, pede desculpa e vira alvo de ataques da própria tropa

Portal Plantão Brasil
8/8/2025 13:28

Pupilo de Malafaia, Sóstenes recua, pede desculpa e vira alvo de ataques da própria tropa

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O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), protagonizou uma cena que virou munição contra ele dentro do próprio bolsonarismo. Após admitir que era mentira a narrativa espalhada por aliados de que o fim do motim golpista na Câmara teria ocorrido mediante acordo para votar a anistia aos extremistas do 8 de janeiro, o pupilo de Silas Malafaia pediu desculpas públicas ao presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB). O gesto, feito da tribuna, foi tratado como humilhação por apoiadores.

No discurso, Sóstenes afirmou: “Não fui correto. Te peço perdão pela tribuna da Câmara. Não fui correto no privado, mas faço questão de vir em público e te pedir perdão”. Disse ainda querer uma “reconciliação desta Casa” e decidiu poupar a deputada Camila Jara (PT-MS) de qualquer representação, mesmo após bolsonaristas a acusarem falsamente de agredir Nikolas Ferreira (PL-MG). Jara, que trata um câncer, foi alvo de ataques mesmo tendo 1,60m e sem qualquer registro de agressão física.

A jornalista bolsonarista Fernanda Salles divulgou o vídeo do pedido de perdão e incitou uma onda de críticas. Mensagens de seguidores indignados se multiplicaram: “É uma vergonha, Sóstenes”, “Não vou mais em nenhuma passeata”, “Desisti dessa merda. Vou tirar cidadania espanhola”. Para muitos, a atitude do líder do PL foi a gota d’água para abandonar atos pró-Bolsonaro, já cada vez mais esvaziados.



Tentando mudar o foco, Sóstenes publicou nas redes um ataque à esquerda, com tom de “apocalipse político”: “Se continuar assim, em breve vão citar a Constituição, pedir menos imposto e sair de verde e amarelo defendendo a liberdade. O apocalipse político começou. Preparem-se”. A resposta foi imediata: “Por que pediu desculpa para o Motta?”, questionou uma seguidora.

O episódio virou motivo de deboche até entre militantes radicais, que viram no recuo do líder uma “traição” e a confirmação de que não haverá acordo para votar a anistia. A “cereja do péssimo bolo”, como classificou uma apoiadora, foi a decisão de não processar Camila Jara, desmontando o enredo armado pela tropa de choque bolsonarista.

A crise interna escancara as contradições da cúpula neofascista, cada vez mais dividida e incapaz de manter a narrativa diante dos próprios apoiadores. O resultado é um racha crescente entre a base mais radical e a liderança parlamentar do PL.

Com informações da Fórum

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