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O Superior Tribunal de Justiça (STJ) abriu caminho para que o Tribunal de Contas da União (TCU) retome as investigações contra o ex-coordenador da Lava Jato, Deltan Dallagnol, por suspeitas de gastos irregulares com diárias e passagens durante a operação. A decisão, tomada por maioria de votos nesta terça-feira, derrubou uma liminar anterior do ex-juiz Sergio Moro que impedia a apuração.
As investigações do TCU apontam indícios de que Dallagnol e outros membros do MPF teriam abusado de recursos públicos entre 2014 e 2017, somando cerca de R$ 1,5 milhão em despesas questionáveis. Relatórios técnicos citam diárias pagas em dias consecutivos na mesma cidade, passagens com itinerários sobrepostos e ausência de comprovação de serviços prestados durante as viagens.
A defesa do ex-procurador alega perseguição política, mas ministros do STJ destacaram a "relevância pública do caso" e a necessidade de apurar "possíveis desvios do erário". O voto vencedor ressaltou que a Lava Jato "não poderia operar acima da lei". O caso agora volta ao TCU, onde Dallagnol poderá apresentar novas defesas antes de um julgamento final que pode resultar em multa e inegibilidade.
O desfecho é visto como um capítulo simbólico no revisionismo sobre a atuação da força-tarefa, com setores progressistas celebrando a decisão como um passo para "reparar excessos cometidos em nome do combate à corrupção".
Com informações do Estadão
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