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O Banco Central acaba de lançar o maior terremoto no sistema financeiro brasileiro desde a criação do PIX: o PIX Parcelado entra em cena em outubro prometendo revolucionar o consumo popular e desafiar o domínio histórico dos cartões de crédito. A nova ferramenta permitirá dividir compras em até 24 vezes diretamente entre contas bancárias, com taxas até 80% inferiores às praticadas por bandeiras como Visa e Mastercard – uma facada no lucro bilionário do setor.
Diferente dos cartões, que exigem máquinas caras e contratos complexos, o sistema operará via QR Code ou links, eliminando intermediários. Microempreendedores ganharão poder de fogo: "O camelô da esquina poderá vender uma TV em parcelas sem pagar 15% de juros ao mês aos bancos", explica um técnico do BC. Para consumidores, significa alívio imediato – estudos do próprio Central projetam economia média de R$ 42 bilhões em tarifas nos próximos três anos.
A reação das gigantes financeiras foi imediata e agressiva. Associações de bandeiras já pressionam o Congresso por "regras isonômicas", enquanto bancos tradicionais aceleram projetos de wallets digitais. Mas a jogada-mestra do BC foi incluir mecanismos de proteção: limites de parcelamento baseados na renda do comprador e bloqueio de operações suspeitas em tempo real pelo COAF.
Especialistas enxergam um duplo movimento: enquanto a classe média alta manterá cartões por benefícios como milhas, as periferias devem migrar em massa. "Isso não é só tecnologia, é democratização do crédito onde o sistema tradicional falhou", defende a economista Laura Carvalho. O impacto social pode ser histórico – 62 milhões de desbancarizados ganharão acesso a compras parceladas via PicPay ou Mercado Pago, sem necessidade de conta-corrente tradicional.
A única certeza é que a guerra está declarada. E desta vez, o campo de batalha favorece quem o BC chama de "o verdadeiro motor da economia": pequenos negócios e trabalhadores. Resta saber quanto tempo levará até que as taxas abusivas dos cartões – hoje um imposto oculto sobre o consumo – comecem a cair diante desta concorrência inédita.
Com informações da Veja
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