11/8/2025 13:56

Eduardo Bolsonaro RENOVA ameaças de sanções dos EUA contra Brasil

14779 visitas - Fonte: PlantãoBrasil

Em gravações que escancaram sua condição de agente de interesses estrangeiros, Eduardo Bolsonaro renovou ameaças de sanções norte-americanas contra o Brasil durante encontro com apoiadores em Miami. O deputado federal (PL-SP) declarou que o "governo Trump aplicará medidas econômicas cada vez mais duras até derrubar o governo Lula", citando explicitamente setores estratégicos como energia, carne e mineração.

As declarações – obtidas por um participante infiltrado e repassadas ao Ministério Público – foram feitas em 3 de agosto num restaurante de Key Biscayne, reduto de bolsonaristas exilados. "Temos aliados poderosos no Departamento de Estado prontos para estrangular a economia petista", disse Eduardo, referindo-se ao "tarifaço" de 20% prometido por Trump. O áudio detalha ainda articulações com senadores republicanos para congelar investimentos em energia limpa no Brasil.

O Itamaraty reagiu com fúria silenciosa. Em ofício sigiloso à PGR, a chancelaria classificou as falas como "crime de advocacia de interesses estrangeiros" (art. 337 do CP) e pediu inclusão no inquérito do STF que investiga Eduardo por atentar contra a soberania nacional. Ministros do Supremo já analisam outras provas do deputado:

•E-mails com assessores de Trump discutindo sanções à Petrobras
•Transferências bancárias de US$ 280 mil recebidas de lobistas americanos
•Agenda com encontros na Casa Branca marcados para setembro

Para o jurista Pedro Serrano, as evidências configuram "alta traição": "Ele age como cabo eleitoral de potência estrangeira, sabotando o país que deveria representar". O caso ganha contornos dramáticos quando o TSE notificou Eduardo por 17 fake news sobre urnas eleitorais – crime que pode render inelegibilidade.

A estratégia de Eduardo revela desespero: com Jair Bolsonaro prestes a ser condenado por golpismo e Carla Zambelli sob extradição, ele tenta assumir a liderança do movimento radicalizando o discurso. O preço é alto: embaixadas brasileiras na Europa e EUA preparam protestos, enquanto o Planalto estuda retaliações diplomáticas contra parlamentares americanos envolvidos.

Nas redes, a reação foi imediata: #EduardoTraidor viralizou com 120 mil menções. Enquanto isso, aliados de Lula no Congresso articulam uma CPI das Sanções para investigar o "escritório de desestabilização" mantido pelo clã Bolsonaro em solo americano. O recado é claro: cada ameaça internacional só acelera a queda final do bolsonarismo.

Com informações do Financial Times

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