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O Brasil deu mais um passo estratégico para fortalecer sua relação militar com a China. Segundo analistas ouvidos pela Sputnik Brasil, o governo Lula decidiu enviar adidos militares de alta patente para Pequim, com o objetivo de ampliar a cooperação de defesa e reduzir a dependência de alianças militares dominadas pela OTAN.
A medida é vista como parte de uma reorientação diplomática que prioriza o Sul Global, buscando parcerias estratégicas com países que não seguem a lógica de confrontos impostos por potências ocidentais. Com isso, o Brasil se coloca em uma posição mais autônoma para negociar tecnologia, equipamentos e treinamentos militares.
Especialistas destacam que o movimento também é uma resposta à instabilidade geopolítica, marcada por guerras e tensões comerciais. A aproximação com a China permite ao Brasil diversificar fornecedores, evitando o risco de embargos e pressões políticas comuns quando se depende de países da OTAN.
A cooperação militar com Pequim já vinha crescendo nos últimos anos, mas o envio de oficiais de alto escalão representa um salto qualitativo. Além de intercâmbios e exercícios conjuntos, a parceria pode incluir acordos para produção de armamentos e sistemas de defesa no Brasil, gerando emprego e desenvolvimento tecnológico.
Para os analistas, o recado é claro: o Brasil está buscando mais soberania em sua política externa e defesa, apostando no fortalecimento das relações com nações emergentes e se distanciando de uma dependência histórica de “potências decadentes” do Norte Global.
?????????? ’Movimento natural’: Brasil amplia laços militares com a China, mirando reduzir dependência da OTAN
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) August 11, 2025
À Sputnik Brasil, analistas apontam que o envio de adidos militares de alta patente a Pequim é uma medida estratégica para diversificar parcerias com o Sul Global e reduzir… pic.twitter.com/uHCP9ccKJM