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Em plena escalada de pressão comercial imposta pelos Estados Unidos, o governo Lula deu mais um passo decisivo para fortalecer a independência econômica do Brasil. O Ministério da Fazenda oficializou nesta segunda-feira (11) acordos estratégicos com China e Rússia, criando mecanismos permanentes de diálogo econômico e financeiro. Os documentos foram publicados no Diário Oficial da União e representam um avanço concreto na integração do Brasil ao eixo do Sul Global.
Os acordos preveem não apenas a ampliação da cooperação em fóruns como Brics e G20, mas também o desenvolvimento de projetos conjuntos em infraestrutura, meio ambiente e integração regional. Com a China, o pacto dá continuidade a compromissos firmados em 2024 e em maio de 2025, alinhando programas como Nova Indústria Brasil, PAC, Plano de Transformação Ecológica e Rotas da Integração Sul-Americana à Iniciativa Cinturão e Rota de Pequim.
O objetivo é claro: modernizar a economia, acelerar a transição ecológica e garantir uma integração regional sustentável, elevando a qualidade da cooperação econômica e tecnológica. A Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Consulta e Cooperação (COSBAN) segue como instância máxima de coordenação das ações bilaterais.
Com a Rússia, o acordo assinado por Fernando Haddad e pelo ministro das Finanças russo, Anton Siluanov, cria um canal estável de diálogo econômico-financeiro, permitindo o intercâmbio de especialistas, troca de informações técnicas e a integração dessas discussões às atividades da Comissão Intergovernamental Brasil-Rússia.
A medida reforça a estratégia do governo Lula de diversificar parcerias internacionais, reduzir a dependência de potências decadentes e blindar o Brasil contra as chantagens econômicas de Washington. Ao se alinhar com China e Rússia em projetos de longo prazo, o país fortalece sua posição no comércio global e reafirma seu protagonismo no bloco dos Brics.
Com informações da XINHUA Net
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