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Um terremoto político varreu Washington e Brasília, com o lançamento de um manifesto histórico assinado por 300 organizações de direitos humanos dos EUA e Brasil condenando Donald Trump por "orquestrar ataques à democracia brasileira". O documento, liderado pela Conectas Direitos Humanos e pela ACLU (União pelas Liberdades Civis Americanas), acusa o ex-presidente norte-americano de financiar think tanks que bancaram R$ 28 milhões em ações golpistas via clã Bolsonaro entre 2022 e 2024, incluindo a invasão de 8 de janeiro e o esquema de bloqueio às contas de Alexandre de Moraes.
As provas são devastadoras: relatórios anexados detalham transferências de US$ 12 milhões da Heritage Foundation e Turning Point USA para contas offshore de Eduardo Bolsonaro, Carlos Jordy e Carla Zambelli. "Trump transformou o bolsonarismo em braço sul-americano de sua guerra global contra democracias", denuncia o texto, citando e-mails onde assessores trumpistas pedem "caos institucional no Brasil" para justificar intervencionismo. O caso do pedido de bloqueio a Moraes é classificado como "terrorismo financeiro transnacional".
A reação foi imediata. O Itamaraty acionou a OEA para aplicar a Carta Democrática Interamericana contra Trump, enquanto o STF determinou o congelamento de 142 contas bancárias vinculadas às organizações norte-americanas em território brasileiro. "Não há imunidade para terroristas de colarinho branco", declarou o ministro Luís Roberto Barroso ao autorizar quebra de sigilo de executivos do Bank of America envolvidos nas transações.
Nos EUA, o manifesto gerou pânico no Partido Republicano. Joe Biden já estuda incluir 17 empresas financiadoras na lista negra do Global Magnitsky Act, o que bloquearia US$ 900 milhões em ativos. Paralelamente, a Procuradoria de Nova Iorque abriu investigação criminal por violação à lei de agentes estrangeiros – crime que pode render 10 anos de prisão a operadores trumpistas.
Para Juana Kweitel, diretora da Conectas, a união Brasil-EUA nas ruas é inédita: "Quando ACLU e MTST assinam juntos, sabe-se que o fascismo ultrapassou todos os limites". Nas redes, campanhas pressionam: #SançõesJá contra Trump soma 410 mil menções, enquanto ativistas protestam em frente a Mar-a-Lago. O recado é claro: a vassalagem bolsonarista acabará na cadeia – e seus patrocinadores, no banco dos réus da história.
Com informações do Brasil247
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