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Donald Trump anunciou seu famigerado tarifaço contra o Brasil em 9 de julho, e as sobretaxas já estão em vigor desde a semana passada. A medida transformou o país no mais tarifado do mundo, numa tentativa clara de prejudicar nossa economia e favorecer produtores norte-americanos.
O esperado seria uma queda brusca na confiança do mercado e na força da moeda brasileira. Mas o que ocorreu foi exatamente o oposto: mesmo em meio ao terremoto econômico causado por Trump, o real foi a moeda que mais se valorizou frente ao dólar nos últimos 30 dias, segundo dados do Banco Central.
Entre 13 de julho e 13 de agosto, o real subiu 3,7% ante a moeda norte-americana. Um desempenho muito superior ao de outras moedas relevantes, como a da África do Sul (1,8%), Hungria (1,3%) e Chile (1,2%). Outras moedas, como libra esterlina (0,5%), peso mexicano (0,8%), zloty polonês (0,1%) e euro (0,1%), também se valorizaram, mas em percentuais quase nulos.
O desempenho brasileiro não foi apenas bom no acumulado do mês: mesmo considerando os últimos cinco dias, o real manteve a liderança no ranking de valorização global.
Enquanto isso, as moedas de economias emergentes importantes, como a Argentina e a Índia, despencaram 3% e 2%, respectivamente, no mesmo período. O resultado mostra que, apesar das investidas hostis da Casa Branca, a economia brasileira segue mostrando força e resiliência, frustrando as expectativas dos bolsonaristas que torcem contra o país.
Mais uma vez, a realidade expõe o tiro no pé da política econômica de Trump, que parece ter surtido mais efeito na retórica de extrema-direita do que nas contas do Brasil.
Com informações de O Globo
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