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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a segurança da Corte verificasse o celular do advogado Marcus Vinicius de Camargo Figueiredo durante a acareação entre Mauro Cid e o coronel da reserva Marcelo Câmara, realizada na quarta-feira (14). A medida foi tomada após Moraes suspeitar que o defensor estivesse gravando a sessão, o que havia sido expressamente proibido pelo próprio ministro.
Marcus Vinicius, que defende o general da reserva Mário Fernandes, se exaltou ao pedir que constasse nos autos uma questão de ordem sobre a possível ligação do monitoramento da localização de Moraes, no fim de 2022, com o plano “Punhal Verde e Amarelo” — que, segundo as investigações, previa o assassinato de autoridades, incluindo o próprio ministro, o presidente Lula e o vice-presidente Geraldo Alckmin.
Moraes negou a pergunta por entender que não era o momento adequado para a intervenção do advogado e afirmou que ele sequer deveria estar participando da audiência. A tensão aumentou, e o ministro solicitou que a segurança verificasse o aparelho celular de Marcus Vinicius. O advogado entregou o dispositivo e informou a senha, pedindo respeito ao magistrado, que respondeu exigindo o mesmo.
Ao final, Moraes mandou registrar na ata sua negativa em responder à questão levantada pelo defensor, que deixou o STF contrariado e sem dar declarações à imprensa. Já Mário Fernandes permanece preso, acusado pela Polícia Federal de ser autor intelectual do plano golpista. Ele afirma que tudo não passava de um “pensamento digitalizado” e nega intenção de executar o crime.
Com informações do DCM
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