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Donald Trump recebeu Vladimir Putin com pompa no Alasca, numa cena cuidadosamente coreografada para as câmeras, antes da primeira reunião presencial entre os dois desde o início da guerra na Ucrânia. O encontro, marcado para a base militar Elmendorf-Richardson, é vendido como tentativa de cessar-fogo, mas já nasce cercado de dúvidas sobre resultados concretos.
Sorrisos, aplausos e sinais de “joinha” marcaram a chegada de Putin, que desembarcou do avião presidencial russo e foi recebido por Trump no tapete vermelho. Antes de seguirem para a reunião fechada, ambos posaram para fotos com assessores e secretários, mas evitaram declarações à imprensa.
A expectativa é alta: Putin fala em “selar a paz mundial”, desde que os EUA aceitem discutir a limitação de armas estratégicas, inclusive nucleares. Trump, por sua vez, comparou a negociação a uma partida de xadrez e já calculou “25% de chance de dar errado”, admitindo que talvez precise de um segundo encontro.
Analistas apontam que esta é a primeira cúpula EUA–Rússia desde 2022 e que o clima não é de pura cordialidade. Embora tenham trocado críticas nos últimos meses, os dois líderes chegam sinalizando otimismo, mas sem abrir mão de posições duras — especialmente sobre os 20% do território ucraniano que Moscou ocupa e não demonstra intenção de devolver.
Putin elogiou “os esforços sinceros” de Washington, mas deixou claro que quer barganhar território por cessar-fogo. Trump, mais experiente e autoritário do que na última vez que se encontraram, enfrenta um adversário treinado pela KGB e no poder há 25 anos, acostumado a explorar fraquezas.
No centro das negociações estará o destino das regiões ocupadas da Ucrânia, questão que nenhum dos lados parece disposto a ceder — e que pode transformar o “tapete vermelho” do Alasca em apenas mais um episódio de teatro diplomático sem avanço real.
Com informações do G1
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