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O deputado Lindbergh Farias (PT-RJ) acusou Eduardo Bolsonaro (PL-SP) de usar dinheiro público para atuar contra os interesses do Brasil nos Estados Unidos. A denúncia ocorreu após o parlamentar bolsonarista se reunir com o secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, no mesmo dia em que o ministro Fernando Haddad teve um encontro cancelado com o mesmo representante do governo dos EUA – cancelamento que, segundo Haddad, foi influenciado pela extrema-direita.
"É a rede internacional da ultradireita operando para prejudicar nosso país e beneficiar interesses estrangeiros", escreveu Lindbergh em suas redes sociais. O petista destacou que Eduardo, que vive nos EUA desde fevereiro, continua recebendo salário e verba de gabinete da Câmara dos Deputados, mesmo sem exercer suas funções parlamentares no Brasil.
Dados comprovam que Eduardo voltou a receber seu salário de R$ 17 mil em julho, após o fim de sua licença parlamentar. Além disso, manteve a verba de gabinete de R$ 133 mil mensais em 2025, mesmo residindo nos Estados Unidos. Para Lindbergh, essa situação configura "traição à Pátria com patrocínio oficial do povo brasileiro", já que o deputado estaria promovendo agendas contrárias ao país enquanto é bancado por recursos públicos.
O líder petista ainda lembrou que Eduardo também recebe recursos de campanhas de arrecadação via Pix lideradas por Jair Bolsonaro. "Os ataques à soberania nacional estão sendo financiados com dinheiro que deveria servir ao interesse público", criticou, defendendo a cassação do mandato do bolsonarista.
O ministro Fernando Haddad afirmou que a reunião com o secretário do Tesouro dos EUA foi cancelada por influência da extrema-direita. E, no mesmo dia, o mesmo secretário recebeu Eduardo Bolsonaro, deputado federal em exercício que, de forma anômala, vive no exterior atuando… https://t.co/9zsOhyLfWz pic.twitter.com/mEPqmoxFfs
— Lindbergh Farias (@lindberghfarias) August 16, 2025