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O governo da China declarou apoio total à Venezuela e condenou a presença militar dos Estados Unidos no Caribe. A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Mao Ning, afirmou que Pequim rejeita qualquer tipo de ingerência externa, uso da força ou ameaça contra a soberania de outros países. As declarações respondem ao patrulhamento de navios de guerra norte-americanos próximo ao território venezuelano.
Segundo Mao, as ações de Washington violam os princípios da Carta da ONU e colocam em risco a paz regional. Ela instou os EUA a “contribuírem para a segurança da América Latina e do Caribe”, em vez de intensificarem tensões com medidas militares.
A condenação chinesa reforça a posição de líderes da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América (ALBA), que denunciaram o “desdobramento militar” dos EUA como uma provocação contra a Venezuela e toda a região.
Na XIII Cúpula Extraordinária da ALBA, o presidente da Bolívia, Luis Arce, destacou que a ofensiva estadunidense busca tratar a América Latina como “seu quintal”. Já Nicolás Maduro conclamou os povos rebeldes da região e de outros continentes a se unirem em defesa da soberania e autodeterminação da Venezuela.
#Declaración XIII Cumbre Extraordinaria de Jefes de Estado y de Gobierno Del Alba-TCP pic.twitter.com/OgATBURhqU
— ALBA (@ALBATCP) August 21, 2025
El presidente de Venezuela, Nicolás Maduro, declaró este miércoles que, históricamente, América Latina y el Caribe es un territorio en disputa entre la fuerza de los pueblos y los proyectos oscurantistas del imperio estadounidense.https://t.co/XalsRYV13O
— teleSUR TV (@teleSURtv) August 21, 2025