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A frota naval enviada pelos Estados Unidos ao Caribe em meio às tensões com a Venezuela precisou retornar às pressas ao porto de Norfolk, na Virgínia, na última terça-feira (19/8). A retirada ocorreu diante do avanço do furacão Erin pela Costa Leste, segundo o portal USNI News.
A operação, considerada estratégica, envolvia o navio de assalto anfíbio USS Iwo Jima (LHD-7) e os navios de transporte USS Fort Lauderdale (LPD-28) e USS San Antonio (LPD-17). Esta era a primeira missão de prontidão anfíbia dos EUA em oito meses, o que havia alimentado especulações sobre possíveis ações contra a Venezuela.
De acordo com a Reuters, a previsão inicial é que a frota retorne ao Caribe no próximo domingo (24/8). Ainda não está confirmado, porém, se haverá movimentação efetiva rumo às águas próximas ao território venezuelano.
O envio da frota foi ordenado por Donald Trump no início do mês sob o pretexto de intensificar o combate a cartéis de drogas estrangeiros. Mas, na prática, a medida elevou os rumores de uma ofensiva militar contra o presidente Nicolás Maduro, alvo de duras sanções impostas por Washington e de acusações de ligação com o narcotráfico internacional.
No mês anterior, o Departamento do Tesouro norte-americano havia classificado o Cartel de los Soles como organização terrorista, oferecendo US$ 50 milhões pela captura de seu suposto líder. Em resposta, Maduro mobilizou 4,5 milhões de paramilitares e acusou os EUA de prepararem uma intervenção armada.
Apesar das tensões políticas e militares, o fator determinante para o retorno imediato foi a força devastadora do furacão Erin, que chegou à categoria 5 no fim de semana e, embora rebaixado para categoria 2 na terça-feira, ainda representava grande risco. O Serviço Nacional de Meteorologia alertou para impactos severos na Flórida, Carolina do Norte, Virgínia e Maryland.
Com informações do DCM
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