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Em cena previsível, o pastor Silas Malafaia tentou transformar sua notificação judicial em espetáculo de bravata. O líder fundamentalista, conhecido por financiar atos golpistas e espalhar desinformação, agora encena coragem enquanto a Justiça fecha o cerco. Sua declaração "não sou fujão" soa mais como tentativa desesperada de esconder o pânico de quem vê as portas do exterior se fecharem.
Malafaia, que sempre usou sua plataforma religiosa para promover agendas políticas extremistas, age como se a devolução do passaporte fosse questão de escolha – não uma ordem judicial irrevocável. Sua performance teatral tenta ocultar o fato evidente: está sendo investigado por crimes reais contra a democracia, incluindo financiamento de redes de desestabilização e incentivo à violência política.
O suposto destemor do pastor não engana mais. Sua retórica agressiva contra o ministro Alexandre de Moraes revela justamente o oposto: o medo de um investigado que sente a rede apertar. Enquanto seus aliados golpistas fogem do país ou negociam delações, Malafaia encena bravata para manter relevância entre os últimos extremistas que ainda lhe douvem ouvidos.
Historicamente, Malafaia sempre usou a fé como disfarce para projetos de poder. Após apoiar financeiramente tentativas de golpe, organizar campanhas de ódio e lucrar com a polarização, agora colhe o que plantou: o isolamento político e a rejeição da maioria da sociedade brasileira, que já cansou de charlatões que vendem religião para promover o caos.
Seu discurso de "perseguição" é particularmente cínico vindo de quem sempre defendeu a truculência contra minorias, o autoritarismo e a quebra de instituições. A única diferença é que agora ele experimenta na própria pele o que sempre quis impor aos outros: o rigor da lei.
POR FAVOR, ALEXANDRE DE MORAES! Devolva meu passaporte e meus cadernos com anotações bíblicas pic.twitter.com/iMdHDCR712
— Silas Malafaia (@PastorMalafaia) August 22, 2025