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Um ataque covarde de Israel contra o hospital Nasser, em Khan Yunis, na Faixa de Gaza, deixou ao menos 20 mortos nesta segunda-feira (25), entre eles cinco jornalistas que exerciam o papel vital de documentar o genocídio em curso.
As vítimas da imprensa foram identificadas como Mohammed Salama, da Al Jazeera, Mariam Dagga, da Associated Press, Hatem Khaled, da Reuters, Moaz Abu Taha, da NBC, e Ahmad Abu Aziz, ligado à imprensa local. As agências internacionais lamentaram em notas públicas a morte de seus correspondentes.
Segundo a Defesa Civil de Gaza, um drone israelense atingiu primeiro o local. Durante a evacuação dos feridos, uma nova bomba foi lançada, ampliando o massacre. Entre os mortos, além dos jornalistas, estava um membro da própria Defesa Civil.
O hospital Nasser é uma das últimas unidades de saúde ainda em funcionamento, mesmo que parcialmente, em meio à destruição causada por quase dois anos de guerra. Desde o início do genocídio, pelo menos 200 jornalistas foram assassinados por ataques israelenses.
Na primeira semana de agosto, outros seis repórteres já haviam sido mortos em um bombardeio próximo ao hospital Al-Shifa, incluindo Anas al-Sharif, uma das vozes mais importantes na denúncia das atrocidades cometidas contra o povo palestino.
O dado é estarrecedor: mais jornalistas foram mortos por Israel nos últimos dois anos do que durante toda a Segunda Guerra Mundial. Até agora, já são contabilizados 62.744 palestinos assassinados, em uma escalada de violência que o mundo assiste em silêncio cúmplice.
Veja a denúncia do ativista Thiago dos Reis no X:
JAMAIS ESQUEÇA estes homens!! Eles foram assassinados por Israel hoje!!
— Thiago dos Reis ???? (@ThiagoResiste) August 25, 2025
Mas você não vai ver revolta na Globo e nem matérias mostrando duas famílias chorando e humanizando as vítimas!
Mas daqui a pouco terá algum sionista genocida defendendo Israel!! pic.twitter.com/SnTRdoQ91o