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A Advocacia-Geral da União (AGU) formalizou pedido à Polícia Federal para investigar o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e aliados por disseminação em massa de fake news contra o Banco do Brasil. A solicitação, assinada pela advogada-geral da União, Jorge Messias, baseia-se na Lei 14.195/2021, que tipifica crimes contra o sistema financeiro nacional praticados por meio digital.
Segundo a AGU, a campanha coordenada – que incluiu falsas alegações sobre solvência do banco e suposto bloqueio internacional de contas – provocou saques excessivos que totalizaram R$ 1,5 bilhão em apenas 72 horas, ameaçando a estabilidade da instituição. "São crimes de consequências graves, que afetam poupadores e todo o sistema nacional", afirmou Messias.
A investigação focará em mensagens viralizadas por Eduardo Bolsonaro e influenciadores bolsonaristas que incentivaram correntistas a retirar dinheiro das agências. A AGU já identificou pelo menos 15 perfis que coordenaram os ataques, muitos vinculados a operadores de investimentos que lucraram com a crise artificial.
Este é o primeiro caso em que o governo federal aciona oficialmente o sistema de Justiça contra ataques bolsonaristas ao sistema financeiro. A AGU argumenta que as fake news configuram crime de sabotagem contra economia nacional, com pena prevista de 3 a 12 anos de reclusão.
Com informações do jornal O Globo
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