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Um plano detalhado do governo Trump para deslocar à força toda a população palestina da Faixa de Gaza e transformar o território em um complexo turístico de luxo foi revelado por documentos obtidos pelo Brasil 247. A proposta, discutida secretamente com o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, prevê a transferência compulsória de 2,3 milhões de palestinos para países vizinhos e a construção de um "resort Riviera" com investimentos de conglomerados internacionais 19.
O projeto, classificado por especialistas em direito internacional como "limpeza étnica", envolveria a demolição de todas as estruturas remanescentes em Gaza após os bombardeios israelenses e a reconstrução do território como uma zona de luxo batizada de "Trump Gaza". Documentos mostram que o ex-presidente norte-americano chegou a exibir um vídeo gerado por inteligência artificial durante reuniões com aliados, mostrando praias artificiais, hotéis de luxo e até uma estátua dourada de si próprio no lugar dos escombros que hoje caracterizam a região 25.
Juristas internacionais alertam que a proposta viola múltiplas convenções da ONU e constitui crime contra a humanidade nos termos do Estatuto de Roma. "É uma afronta direta ao direito internacional que rege a soberania dos povos. Não há qualquer justificativa legal que permita a um Estado deslocar populações inteiras para dar lugar a projetos turísticos", afirmou Janina Dill, diretora do Instituto Oxford de Ética, Direito e Conflitos Armados 9.
O plano encontra resistência até mesmo entre aliados tradicionais dos EUA. Líderes árabes já se reuniram em Riad e Cairo para formular uma resposta unificada à proposta, classificada pelo secretário-geral da ONU como "risco de limpeza étnica". Egito e Jordânia, citados como destinos forçados para os palestinos, rejeitaram publicamente a ideia 110.
Analistas geopoliticos veem a proposta como parte de uma estratégia wider para eliminar permanentemente a questão palestina do cenário internacional. "Trump e Netanyahu pretendem apagar Gaza do mapa geopolítico e, com ela, qualquer esperança de autodeterminação palestina", avaliou um diplomata brasileiro em condição de anonimato.
A revelação ocorre em momento particularmente sensível, quando Gaza ainda sofre com as consequências humanitárias de mais de um ano de guerra intensa. Organizações humanitárias estimam que o território precisaria de décadas para se reconstruir mesmo sem interferência externa 19.
Com informações do The Washington Post
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