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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), deixou claro que não governa para o povo paulista, mas para servir de escudo político ao condenado Jair Bolsonaro. Nos últimos meses, multiplicaram-se as viagens de Tarcísio a Brasília, sempre com a mesma pauta: pressionar parlamentares e articular uma anistia que salve o golpista de uma prisão inevitável, após sua condenação no Supremo Tribunal Federal por tentar destruir a democracia brasileira.
É inadmissível que um governador, pago com dinheiro público, utilize seu cargo para atuar como advogado informal de um político que tramou contra o país. Esse desvio de finalidade não é apenas imoral: coloca em risco a independência entre os poderes, já que um chefe de Executivo estadual tenta interferir diretamente no Congresso e até pressionar o Judiciário. A gravidade da situação exige investigação imediata.
O Republicanos, partido de Tarcísio, resistia a se alinhar à manobra da anistia. No entanto, a força de sua pressão política foi suficiente para dobrar a legenda, que hoje já se move em sintonia com o projeto bolsonarista de livrar seu chefe de cadeia. A movimentação escancara como Tarcísio não hesita em usar sua posição institucional para atender interesses pessoais e eleitorais.
Para isso, ele se aproximou de figuras estratégicas como Hugo Motta, presidente da Câmara, e aliados de Bolsonaro no PL, como Sóstenes Cavalcante. Também manteve encontros com Silas Malafaia, pastor investigado pelo STF. Cada passo revela o objetivo final: tirar Bolsonaro das garras da Justiça e, de quebra, pavimentar seu próprio caminho rumo às eleições presidenciais de 2026.
Fica cada vez mais evidente que o governador de São Paulo age como cabo eleitoral disfarçado, tentando transformar seu mandato em plataforma para um projeto de poder da extrema direita. Ao apostar todas as fichas em salvar Bolsonaro, Tarcísio mostra que está menos preocupado com o bem-estar de São Paulo e mais obcecado em herdar os votos do bolsonarismo.
É legítimo e necessário que sua conduta seja investigada. Há claros indícios de abuso de poder, desvio de finalidade e favorecimento pessoal. A democracia não pode aceitar que governadores transformem seus gabinetes em trincheiras para defender criminosos condenados por atentar contra o Estado de Direito.
Com informações do DCM
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