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O Brasil encerrou agosto com superávit comercial de US$ 6,1 bilhões, mesmo após o tarifaço de 50% imposto por Donald Trump contra os produtos brasileiros. Para o presidente da Apex, Jorge Viana, o resultado é uma vitória que mostra a força do país diante das barreiras externas.
Viana destacou que a estratégia de diversificação de mercados tem sido essencial. Além da China e da União Europeia, o Brasil vem intensificando a aproximação com novas frentes, como a Índia, que ele considera o maior potencial atual para nossas exportações. Ele ressaltou ainda o papel central do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do vice-presidente Geraldo Alckmin na articulação internacional.
Somente neste ano, já foram promovidos 16 encontros empresariais em diferentes partes do mundo, como Vietnã, Arábia Saudita, China, Espanha, Alemanha, Japão e Angola. Outros quatro foram liderados diretamente por Alckmin, reforçando a presença brasileira no cenário global.
A mobilização atraiu mais de sete mil empresários nacionais, que participaram por conta própria dessas agendas no exterior. Para Viana, esse engajamento é prova da confiança do setor privado no esforço do governo Lula para abrir mercados e ampliar oportunidades, mesmo com as pressões vindas de Washington.
Com o acordo Mercosul-União Europeia em andamento e a China consolidada como principal parceiro, o Brasil aposta agora em ampliar a cooperação com a Índia, vista como chave para o futuro do comércio exterior brasileiro. “É preciso olhar para onde estão as maiores oportunidades, e hoje elas estão na Índia”, afirmou o presidente da Apex.
O resultado de agosto reforça que, ao contrário do que pregava o bolsonarismo submisso a Trump, o Brasil tem condições de se impor no cenário internacional e proteger os interesses de sua economia e de seu povo.
Com informações do Brasil 247
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