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A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria nesta quinta-feira (11) para condenar Jair Bolsonaro (PL) e outros sete cúmplices da trama golpista que tentou impedir a posse de Lula. O placar chegou a 3 a 1 após o voto firme da ministra Cármen Lúcia, que acompanhou Alexandre de Moraes e Flávio Dino. A sentença deve ser definida até sexta-feira (12).
Bolsonaro, hoje em prisão domiciliar, é acusado de liderar uma organização criminosa que planejou um golpe de Estado, a abolição violenta do Estado Democrático de Direito, além de crimes contra o patrimônio público. Entre os réus estão seus ex-ministros e generais Braga Netto, Augusto Heleno, Paulo Sérgio Nogueira e Anderson Torres, além do ex-diretor da Abin Alexandre Ramagem, do almirante Almir Garnier e do tenente-coronel Mauro Cid.
A repercussão foi imediata na imprensa internacional. A Reuters destacou que Bolsonaro se tornou o primeiro ex-presidente condenado por atentar contra a democracia. O The Guardian afirmou que ele pode pegar décadas de prisão. Já o Washington Post ressaltou que a defesa promete recorrer, enquanto o Wall Street Journal avaliou que a condenação deve inflamar a disputa entre Donald Trump e Lula.
Outros veículos também reagiram. A Bloomberg lembrou que Bolsonaro insiste em se dizer perseguido pelo STF. O The Economist recordou sua arrogância em 2022, quando disse que não seria preso, e apontou: “ele estava errado”. O El País classificou a decisão como um passo histórico contra a impunidade. A BBC explicou que o plano golpista desembocou nos ataques de 8 de janeiro, e o Clarín destacou que Bolsonaro pode pegar até 40 anos de prisão.
No centro da análise, a condenação de Bolsonaro é vista como um marco. Para a comunidade internacional, o Brasil demonstra que, apesar da pressão da extrema-direita global e das ameaças vindas do governo Trump, suas instituições reagiram e reafirmaram a força da democracia.
Veja o artigo do G1
Com informações do G1
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