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Em uma escalada belicista que isolou Israel internacionalmente, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu justificou o ataque aéreo a uma reunião do Hamas no Catar como "necessário" para encerrar a guerra em Gaza. A ação, realizada em território qatari - país mediador das negociações de paz - foi condenada por Reino Unido, França e Alemanha, e recebeu apenas um apoio tímido do governo Trump, que reafirmou seu apoio ao Catar, aliado estratégico e sede da maior base aérea americana na região.
Internamente, a decisão de Netanyahu foi considerada tão irresponsável que até a Mossad, serviço secreto israelense, rejeitou a operação por temer o colapso diplomático com Doha. As famílias dos reféns israelenses reagiram com fúra, acusando o premier de "matar a esperança" de resgate com sua ação temerária.
"Não foi o Hamas que Netanyahu tentou matar - foi a chance das famílias de recuperar nossos entes queridos", declarou Einav Zangauker, mãe de um sequestrado. Enquanto Netanyahu investe em aventuras militares contra mediadores de paz, os bombardeios em Gaza continuam, deixando dezenas de mortos e deslocando centenas de milhares de civis.
Com informações da Folha de S.Paulo
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