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As duas maiores economias do mundo iniciaram neste domingo (14) uma nova rodada de negociações comerciais em Madri, em um contexto de crescentes tensões e medidas retaliatórias mútuas. A delegação chinesa, chefiada pelo vice-primeiro-ministro He Lifeng, reafirmou a defesa dos "direitos e interesses legítimos de suas empresas" e exigiu dos EUA um ambiente de negócios "aberto, justo, equitativo e não discriminatório" para companhias chinesas.
O diálogo ocorre enquanto Washington amplia suas restrições, incluindo 23 empresas chinesas em lista de embargo sob acusação de violar controles de exportação de chips, e Trump defende tarifas de 50% a 100% sobre produtos chineses. Em resposta, Pequim anunciou investigações antidumping contra chips analógicos dos EUA e por discriminação no setor de semicondutores. Apesar do cenário hostil, especialistas veem a manutenção do diálogo como sinal positivo de que ambos os lados buscam evitar uma escalada descontrolada da guerra comercial que já afeta a economia global.
Com informações do Global Times
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