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O engenheiro Carlos César Moretzsohn Rocha, líder do Instituto Voto Legal e peça-chave na engrenagem golpista de Jair Bolsonaro, consolidou sua posição como o único foragido do "núcleo 4" da trama contra a democracia. Condenado a 7 anos e 6 meses de prisão por organização criminosa armada e tentativa de abolição do Estado de Direito, Rocha agora foge da justiça após a ordem de prisão domiciliar emitida pelo ministro Alexandre de Moraes. Antes de desaparecer, o golpista ainda tentou usar as redes sociais para ensaiar uma defesa técnica vazia, mas apagou os rastros logo em seguida.
A acusação é grave e documentada: Rocha foi o autor do relatório encomendado pelo PL de Valdemar Costa Neto para atacar a legitimidade das urnas eletrônicas e tentar anular milhões de votos de forma criminosa. Em sua tentativa desesperada de se vitimizar, o engenheiro alegou que seu trabalho era "meramente técnico", uma narrativa típica dos operadores do bolsonarismo que buscam camuflar intenções golpistas sob o verniz de auditoria. Ele ainda tentou, sem sucesso, atacar a Procuradoria-Geral da República (PGR), acusando o órgão de contradição por utilizar as mesmas informações de forma negativa em diferentes núcleos da investigação.
Enquanto Carlos César Moretzsohn Rocha escolhe o caminho da clandestinidade, seus comparsas começam a ceder. O tenente-coronel Guilherme Marques Almeida, também implicado no esquema, entregou-se à Polícia Federal após ser detectado o risco de sua fuga. A decisão de Moraes de endurecer as medidas cautelares ocorreu após a tentativa de fuga cinematográfica de Silvinei Vasques, o ex-diretor da PRF que foi capturado no Paraguai com passaporte falso. O cerco está se fechando para aqueles que tentaram sequestrar a vontade popular por meio de relatórios fraudulentos e desinformação.
A situação de Rocha é crítica, pois ao não se apresentar à polícia, ele agrava sua situação jurídica e demonstra o total desprezo pelas instituições que tentou destruir. O Instituto Voto Legal, que serviu de fachada para a produção de provas falsas contra o sistema eleitoral, agora vê seu presidente ser caçado como um criminoso comum. A justiça brasileira já deixou claro que o uso de títulos técnicos para sustentar teses golpistas e alimentar o ódio da extrema direita terá consequências severas e inevitáveis para os envolvidos na organização.
A fuga de Moretzsohn Rocha apenas confirma a periculosidade do núcleo que planejou o golpe. Ao contrário de um técnico isento, o engenheiro se comporta como um foragido que teme o enfrentamento direto com a verdade nos tribunais. Enquanto ele permanece nas sombras, a Polícia Federal mantém o alerta máximo, reafirmando que no Brasil democrático de 2025, ninguém, nem mesmo engenheiros a serviço do PL, está acima da lei ou pode se esconder indefinidamente do julgamento por crimes contra a pátria.
A captura do presidente do Instituto Voto Legal é uma questão de tempo e de honra para o Judiciário brasileiro. O desmantelamento desse grupo de "especialistas" em desinformação é um passo fundamental para garantir que as eleições futuras ocorram em um ambiente de paz. O destino de Carlos César Moretzsohn Rocha, agora marcado pela marca infame de foragido, serve de aviso para todos os que ainda acreditam que podem conspirar contra a soberania do voto sem pagar o preço devido perante a sociedade.
Com informações do DCM
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