1658 visitas - Fonte: Conversa Afiada
Num daqueles artigos que publica na pág. 2 da Folha (*) – e não necessariamente escreve – Aécio Never trata do Golpe de 1964 com um título brilhante: “Ontem e hoje”.
Um jenio !
O pior vem depois.
Ele resolve relembrar um dos momentos altos da carreira do avô.
Foi quando o canalha do Auro Moura Andrade, presidente do Senado, coonestou o Golpe ao considerar vago o cargo de Presidente da República.
Jango ainda estava no Brasil.
Aécio se vale de um artigo na Folha (*), claro !, em que Almino Affonso, ministro da Jango, se lembra do que fez o deputado Tancredo Neves, líder do Jango, ao se dirigir a Auro com “com protestos de uma violência verbal inacreditável”.
É do conhecimento do mundo mineral que o testemunho da Almino é um pouco mais longo.
Ele se lembra – na Carta Capital desta semana, pág 54, por exemplo – que Tancredo, de dedo em riste, se dirigiu a Auro aos berros: “canalha !”, “canalha!”.
Pobre Tancredo …
Nem teu neto honra a tua memória …
Paulo Henrique Amorim
(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
Follow @ThiagoResiste
APOIE O PLANTÃO BRASIL - Clique aqui!
Se você quer ajudar na luta contra Bolsonaro e a direita fascista, inscreva-se no canal do Plantão Brasil no YouTube.