1381 visitas - Fonte: Tijolaço
Quanto mais a gente reza, mais assombração aparece!
Em entrevista ao Estadão, Armínio Fraga, presidente do Banco Central na época de FHC, deixa bem claro o que está disposto a fazer para corrigir a economia brasileira:
“Estadão: O próprio Aécio falou que está disposto a tomar medidas impopulares…
Sim, falou. Mas o que ele não falou – e eu não tenho procuração para falar por ele – é que o custo de tomar as medidas por ventura impopulares é muito menor do que o de não tomar. As pessoas têm de cair na real.”
O engraçado é que, na visão de Armínio, as únicas medidas impopulares legítimas são aquelas que ferram o povo e a classe média (sim, a classe média em geral é a primeira a se lascar com os tucanos, e mesmo assim muitos votam neles, por masoquismo e sectarismo ideológico). Medida impopular contra os ultra-ricos, como imposto sobre grandes fortunas e bancos, nem pensar.
O problema desses tucanos é que eles querem gerenciar a economia como quem pilota um videogame. Eles parecem não visualizar a economia de um povo como um corpo sensível que deve ser manipulado com extrema delicadeza, com amor mesmo. Também parecem insensíveis ao sofrimento, à humilhação, à dor de milhões de pessoas, causada pelos insegurança econômica, pela miséria, pelo trauma de séculos e séculos de opressão.
Eu conferi. Armínio Fraga dá uma entrevista enorme, falando de economia e não pronuncia sequer uma vez os termos pobreza, miséria ou povo. Esse é o futuro ministro da Fazenda de Aécio Neves, caso o tucano vença as eleições.
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