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Empreiteiro Ricardo Pessoa, da UTC Engenharia, e Gerson de Mello Almada, da Engevix, deixaram a carceragem da Polícia Federal em Curitiba no fim desta manhã; decisão de ontem da Segunda Turma do STF os liberou para a prisão domiciliar, depois de quase seis meses de prisão preventiva; para o ministro relator Teori Zavascki, detenção para forçar delação premiada dos réus, como determinou o juiz da Lava Jato, Sergio Moro, é medida "medievalesca"; outros sete executivos e funcionários de empreiteiras investigadas no caso também foram beneficiados com a decisão e irão para casa
Depois de quase seis meses presos, os executivos Ricardo Pessoa, dono da UTC Engenharia, e Gerson de Mello Almada, vice-presidente da Engevix, empresas investigadas na Operação Lava Jato, deixaram no final desta manhã a carceragem da Polícia Federal em Curitiba para cumprir prisão domiciliar.
Eles foram beneficiados por decisão tomada ontem pela Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal, que não considerou suficiente o argumento de que Pessoa poderia fugir do País para manter a prisão.
Para o ministro relator do caso, Teori Zavascki, a prisão preventiva para forçar um delação premiada, como articulou o juiz da Lava Jato, Sergio Moro, é "medida medievalesca que cobriria de vergonha nossa sociedade".
Outros sete executivos e funcionários de empreiteiras investigadas no caso também foram beneficiados com a decisão e deverão cumprir prisão domiciliar. Todos serão monitorados por tornozeleira eletrônica.
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