CUNHA: SUA TRAJETÓRIA ENVOLVE REDE 'ESGOTO', MUITA SUJEIRA

Portal Plantão Brasil
17/7/2015 15:16

CUNHA: SUA TRAJETÓRIA ENVOLVE REDE 'ESGOTO', MUITA SUJEIRA

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A fama de Cunha é recente, mas a história do parlamentar começou anos atrás, e é marcada por controvérsia, disputa política e escândalos de corrupção.



Nos últimos meses, uma figura política brasileira vem se destacando nos noticiários. O nome de Eduardo Cunha, atual presidente da Câmara, aparece quase diariamente nos jornais nacionais. A exposição é tanta que atraiu a atenção internacional, curiosa para saber quem é o chamado “Mr. Cunha”. Ele chegou a ser comparado pela revista Isto é pela Economist a Frank Underwood, de “House of Cards”.



A fama de Cunha é recente, mas a história do parlamentar começou anos atrás, e é marcada por controvérsia, disputa política e escândalos de corrupção.



Eduardo Cosentino Cunha começou sua carreira política em 1982, atuando na campanha eleitoral de Eliseu Resende, na época, candidato ao governo de Minas Gerais pelo Partido Democrático Social (PDS), partido extinto em 1993. Em 1986, atuou na campanha de Moreira Franco, que foi eleito governador do Rio de Janeiro.



Em 1989, foi convidado por Paulo César Farias, tesoureiro da campanha presidencial de Fernando Collor de Mello, para fazer parte do núcleo de sua equipe. Cunha participou ativamente da campanha de Collor, que venceu as eleições daquele ano.



Como prêmio pela atuação na campanha, em 1991, Cunha foi indicado por Collor para presidir a Telerj, antiga estatal de telefonia do Rio privatizada em 1998. Porém, após dois anos no cargo, Cunha teve o nome envolvido em um esquema de superfaturamento. Na época, ele assinou um aditivo de US$ 92 milhões a um contrato da Telerj com a NEC do Brasil, empresa de equipamentos telefônicos, na época, controlada pelo empresário Roberto Marinho. O Tribunal de Contas da União reprovou as contas de Cunha, que foi exonerado em 1993.



Após deixar a Telerj, Cunha passou um tempo prestando consultoria como economista, profissão na qual é formado, e trabalhando na Bolsa de valores do Rio de Janeiro. Depois, se tornou próximo dos deputados federais Francisco Dornelles e Francisco Silva, que era dono da radio evangélica Melodia FM.



Apadrinhado por Silva, em 1995, Cunha passou a frequentar cultos e a prestar serviços para a rádio. Em 1996, ele foi um dos réus no processo de investigação do escândalo Esquema PC, sendo beneficiado por um habeas corpus concedido pela Primeira Turma do Tribunal Regional Federal, que arquivou o processo contra ele.



Retornou à vida política em 1999, atuando na campanha que elegeu seu atual adversário político Anthony Garotinho governador do Rio. O então governador convidou Cunha para presidir a Companhia Estadual de Habitação (Cehab), que geria fundos destinados à construção de casas populares. Foi afastado do cargo meses depois, acusado de improbidade administrativa e de desviar verba da companhia. O processo foi arquivado em janeiro deste ano, por prescrição de prazo para punição.



Em 2001, reforçou sua atuação na Melodia FM, onde lançou o bordão “O Povo Merece Respeito”, posteriormente usado em sua campanha nas eleições de 2002, quando foi eleito deputado federal pelo PPB. Em 2003, filiou-se ao PP, migrando no mesmo ano para o PMDB.



Foi reeleito ao cargo em 2006 e em 2010. Em 2013, foi réu em uma ação do Supremo Tribunal Federal (STF) acusado de usar documentos falsos para tentar arquivar o processo da Cehab. Porém, foi absolvido da acusação em 2014, por falta de provas.



Este ano, após liderar a ala do PMDB que se rebelou contra a aliança com o PT, Cunha foi eleito presidente da Câmara dos Deputados, onde iniciou uma forte oposição ao governo com apoio do atual presidente do Senado, Renan Calheiros.



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