Como são as condições de trabalho onde nao há direitos; Bolsonaro quer o mesmo no Brasil; sem fiscalização e muitos terceirizados

Portal Plantão Brasil
25/11/2018 11:17

Como são as condições de trabalho onde nao há direitos; Bolsonaro quer o mesmo no Brasil; sem fiscalização e muitos terceirizados

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2086 visitas - Fonte: Uol

As descrições da infiltrada retratam um trabalho maçante, mas não necessariamente falam das violações identificadas pela China Labor Watch. Em maio, essa organização enviou uma carta a Jeff Bezos, diretor-executivo da Amazon e o homem mais rico do mundo, alertando sobre 14 infrações existentes na fábrica da Foxconn. A seguir, algumas delas.







- O número de funcionários terceirizados chega a 40%, sendo que as leis chinesas determinam um máximo de 10%.

- Os funcionários devem chegar à posição de trabalho dez minutos antes do turno iniciar, mas não são pagos por isso.

- Funcionários terceirizados recebem apenas oito horas de treinamento, sendo que as leis chinesas estipulam um mínimo de 24 horas.

- Nos meses de pico, os funcionários chegam a fazer cem horas extras. No entanto, as leis estabelecem um máximo mensal de 36 horas.







- Terceirizados não recebem, caso deixem de trabalhar por problemas de saúde.

- O pagamento base não é o suficiente para os funcionários manterem um padrão de vida decente.

- Os terceirizados ganham o mesmo valor por trabalharem nas horas previstas e extras, uma violação da lei trabalhista.

- A cafeteria da fábrica não abre à noite. Muitos funcionários têm apenas a opção de comprar noodles na loja de conveniência da fábrica, o que a longo prazo pode afetar sua saúde.

- Se o funcionário chega atrasado, falta ou deixa de trabalhar por motivos de saúde, o responsável pela linha de produção reduz suas horas extras. Devido ao baixo pagamento, o fato de não poder trabalhar mais horas serve como punição.



A Amazon enfrenta outras denúncias relacionadas às más condições de trabalho, como a do conselho nacional de segurança e saúde ocupacional dos EUA: em abril, o órgão colocou esta empresa entre as 12 que mais colocam seus trabalhadores em risco. Na sexta (23), que marcou a black friday, cerca de 620 funcionários dos centros logísticos da Amazon na Alemanha e Espanha entraram em greve, exigindo melhor pagamento e contratos trabalhistas que garantam condições salubres de trabalho.



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