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Em uma revelação chocante, o tenente-coronel Mauro Cid, através de sua delação premiada, expôs a participação direta da ex-primeira dama Michelle Bolsonaro e do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) em um conselho extremista. Este grupo é acusado de incitar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a desconsiderar a democracia e buscar um golpe de Estado após sua derrota nas eleições. Essa informação alarmante foi trazida à tona pelo colunista Aguirre Talento, do UOL, destacando a gravidade da situação.
Conforme detalhado por Cid, o grupo em questão alegava falsamente que Bolsonaro tinha o apoio popular e dos CACs (Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador) para um possível golpe. Essa narrativa perigosa e antidemocrática revela a disposição do grupo em desafiar os princípios democráticos.
Além disso, Mauro Cid relatou que Bolsonaro hesitava em dispersar os manifestantes golpistas, acreditando erroneamente na existência de fraudes eleitorais. A Polícia Federal, contudo, confirmou que nunca foram encontradas provas de tais fraudes, desmascarando as teorias conspiratórias do ex-presidente.
O tenente-coronel, que presenciou conversas de Bolsonaro com seus aliados, foi detido em maio e liberado em setembro após concordar com a delação. Sua posição privilegiada oferece um olhar íntimo sobre as ações do grupo pós-eleição.
A defesa de Jair e Michelle Bolsonaro, em uma tentativa de negar as evidências, classificou as acusações como “absurdas”. No entanto, a falta de provas para sustentar suas alegações apenas reforça a credibilidade das acusações de Cid.
Finalmente, o advogado Paulo Cunha Bueno, tentando defender Bolsonaro, afirmou que não existem provas ligando o ex-presidente a movimentos de ruptura institucional. Eduardo Bolsonaro também negou as acusações, mas a falta de provas concretas para suas defesas levanta mais suspeitas sobre suas verdadeiras intenções e ações.
*Com informações do DCM
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