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Em um desenvolvimento significativo, o subprocurador Carlos Frederico Santos, responsável pelos inquéritos contra Jair Bolsonaro no STF, destacou a ausência de provas concretas para a prisão do ex-presidente. Este fato, no entanto, não elimina a gravidade das investigações em curso, incluindo os atos antidemocráticos de 8 de Janeiro e a delação de Mauro Cid.
Santos, coordenador do Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos, enfatizou a importância de investigar os fatos, não as pessoas, para evitar a percepção de perseguição. Ele ressaltou que as investigações buscam descobrir os responsáveis pelos eventos de 8 de Janeiro, independentemente de quem sejam.
Até o momento, o STF já condenou 20 pessoas envolvidas nos atos golpistas de 8 de Janeiro. Há uma preocupação crescente entre os aliados de Bolsonaro de que essas condenações possam eventualmente levar a acusações contra ele como o "mentor intelectual" desses atos.
Os riscos de prisão de Bolsonaro têm sido um tema dominante em Brasília, especialmente após a derrota eleitoral e o retorno de Lula ao poder. Há especulações de que investigações adicionais possam ser conduzidas contra Bolsonaro, incluindo o caso das joias sauditas e alegações de fraude na carteira de vacinação.
Santos afirmou que só apresentará denúncias baseadas em "provas concretas e irrefutáveis". Ele também mencionou que priorizará dois anexos da delação de Mauro Cid nas investigações: um sobre a elaboração de um decreto golpista e outro sobre o "gabinete do ódio" no governo Bolsonaro.
A conclusão das investigações sobre Mauro Cid e os atentados golpistas está prevista para o próximo ano, marcando um período crucial na justiça brasileira e na luta contra a corrupção e atos antidemocráticos.
*Com informações de “O Globo”
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