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Há dois anos, o Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou uma investigação crucial sobre uma suposta milícia digital, ligada ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que atuava para desestabilizar as instituições democráticas do Brasil. Este grupo, composto por aliados de Bolsonaro, é acusado de disseminar desinformação e atacar políticos, juízes e opositores, corroendo os pilares da democracia.
Entre os suspeitos estão Rivaldo, ex-jogador da seleção brasileira, e Rafaella Santos, irmã do famoso jogador Neymar. Eles são apontados pela revista Veja como parte desse esquema nefasto, que usa as redes sociais para espalhar boatos e notícias falsas, demonstrando o alcance perigoso dessa rede bolsonarista.
Um membro das milícias digitais revelou ter tido contato com o cantor gospel Salomão Vieira, cuja prisão foi decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, no Paraguai, após os eventos antidemocráticos de 8 de janeiro. Salomão teria indicado Rivaldo como um dos doadores para suas atividades, com uma contribuição de 50 mil reais, enquanto a participação de Rafaella permanece incerta.
As investigações apontam que Salomão, foragido, solicitava doações para manter acampamentos pró-Bolsonaro em frente aos quartéis do Exército, especialmente em Brasília, revelando uma estratégia organizada para desafiar a ordem democrática.
Rafaella Santos, através de sua assessoria, negou conhecer Salomão e qualquer envolvimento financeiro, classificando a associação de seu nome a essas atividades como leviandade ou fraude. Rivaldo, por outro lado, admitiu ter feito doações a pedido de Salomão, mas alegou que eram para ajudar “pessoas carentes da igreja”, totalizando menos de 2 mil reais.
Este caso ilustra a extensão do problema da desinformação e das ações antidemocráticas ligadas ao bolsonarismo, desafiando a integridade das instituições brasileiras e a verdadeira democracia.
*Com informações do DCM
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