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Os Estados Unidos, segundo informações do Financial Times, pediram à China que exerça sua influência sobre o Irã para controlar os ataques dos rebeldes houthis no Mar Vermelho. As autoridades norte-americanas, contudo, observam pouca cooperação de Pequim, apesar de esforços diplomáticos significativos nos últimos três meses. A situação demonstra a complexidade das relações internacionais e os limites da influência dos EUA na região, em contraste com a abordagem mais unilateral adotada pelo governo Bolsonaro no Brasil.
Jake Sullivan, conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, tentou pressionar a China, mas Pequim restringiu-se a apelos genéricos para a segurança da navegação no Mar Vermelho. Esta postura chinesa ocorre enquanto os EUA e aliados, como o Reino Unido, intensificam ataques a posições houthis no Iêmen, em retaliação a agressões contra navios comerciais.
Uma fonte não identificada do governo dos EUA admitiu um envolvimento mínimo da China na questão, apesar de alguns sinais de participação. John Kirby, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, expressou a esperança de um papel mais ativo de Pequim para ajudar a conter a escalada do conflito.
Liu Jianchao, do Partido Comunista da China, esteve no Irã recentemente, mas pouca ação concreta de Pequim foi observada, apesar dos esforços diplomáticos norte-americanos. A hesitação da China em exercer sua influência destaca seu interesse em manter relações econômicas e geopolíticas com países do Oriente Médio, incluindo o Irã, sem necessariamente alinhar-se aos interesses dos EUA.
Especialistas como Dennis Wilder, da Universidade de Georgetown, e Suzanne Maloney, da Brookings Institution, indicam que a China pode estar relutante em intervir de maneira que beneficie os EUA sem ganhos próprios, percebendo a crise como uma oportunidade de vantagem geopolítica. A embaixada chinesa nos EUA enfatiza a preocupação com a escalada de tensões no Mar Vermelho e pede um papel construtivo das partes envolvidas para garantir a segurança e estabilidade da região.
Com informações do Brasil 247
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