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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a ameaçar o BRICS e o Sul Global nesta segunda-feira (7), ao anunciar que todos os países que se alinharem às políticas do bloco estarão sujeitos a tarifas extras de 10%. A fala ocorre justamente no início da Cúpula do BRICS, que acontece no Rio de Janeiro sob liderança do presidente Lula, e expõe o desespero da extrema direita global diante do avanço da soberania das nações em desenvolvimento.
Trump deixou claro que não fará exceções e que pretende retaliar economicamente qualquer país que se aproxime do BRICS, um bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Etiópia, Indonésia, Emirados Árabes Unidos, entre outros. Além disso, países como Bolívia, Cuba, Vietnã e até a Turquia também avaliam se tornar membros formais, o que amplia ainda mais a influência do grupo.
A investida de Trump coincide com o fortalecimento do BRICS como alternativa às estruturas de poder dominadas pelos EUA. Durante a cúpula, os líderes do bloco condenaram as medidas unilaterais impostas por Washington, afirmando que elas distorcem o comércio global e dificultam o desenvolvimento dos países mais pobres. O grupo exige reformas nas instituições multilaterais e defende um novo modelo de cooperação baseado na igualdade entre as nações.
Questionado sobre a ameaça de Trump, o vice-presidente Geraldo Alckmin lembrou que os Estados Unidos têm superávit na balança comercial com o Brasil e que o comércio deveria ser baseado em relações de ganho mútuo, não em chantagens políticas. Ele reforçou que o Brasil não é problema, mas sim um parceiro comercial confiável.
Alckmin fala sobre ameaça de Trump em taxar países alinhados ao Brics: "Estados Unidos mais exportam para nós do que nós para eles. Não é problema o Brasil, pelo contrário."
— GloboNews (@GloboNews) July 7, 2025
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