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Com residência transferida para São Paulo, de onde postou fotos com a família em seu Facebook, presidenciável do PSB diz que "as pesquisas podem divergir em alguns aspectos, mas são unânimes em apontar o declínio do governo e o desejo maciço por uma mudança política”; ele definiu que vai se apresentar ao eleitorado como um herdeiro do compromisso social do ex-presidente Lula, mas também como duro crítico da gestão do governo Dilma Rousseff; eleitorado vai compreender as duas faces de Eduardo Campos?
O presidenciável pelo PSB, Eduardo Campos, usou a última pesquisa do eleitoral como mote para dar mais uma alfinetada na presidente Dilma Rousseff (PT), de quem foi aliado até setembro do ano passado. O ex-governador de Pernambuco disse, pelo Facebook, que “as pesquisas podem divergir em alguns aspectos, mas são unânimes em apontar o declínio do governo e o desejo maciço por uma mudança política”. Nesta linha, o colunista do jornal O Globo, Ilimar Franco, disse que o socialista não teme se apresentar como herdeiro de Lula para tentar atrair parte do eleitorado petista, ao dizer que os problemas que o país enfrenta derivam da presidente Dilma Rousseff e não do Partido dos Trabalhadores
Para Campos que mudou-se para São Paulo junto com família, é preciso promover mudanças no comando do Executivo Federal, mas sem “ódios ou ressentimentos”. “Cabe aos políticos e à sociedade construir essa mudança. Sem ódios ou ressentimentos, mas também sem medo. O Brasil merece”, afirmou. De acordo com a última pesquisa Ibope, divulgada na quinta-feira (14), a presidente Dilma manteve a liderança, porém caiu de 40%, em março, para 37%. Já o presidenciável pelo PSDB, senador Aécio Neves (MG), subiu um ponto percentual, e atingiu 14% do eleitorado, enquanto Eduardo Campos continua com 6% das intenções de voto.
Mesmo estagnado nas pesquisas, precisando vencer a barreira do desconhecimento, Campos se compromete a resgatar os avanços socioeconômicos conquistados durante a gestão do ex-presidente Lula, conforme aponta o colunista do jornal O Globo Ilimar Franco. Segundo o colunista, o ex-chefe do Executivo pernambucano não tem receio algum em se apresentar como o “herdeiro” do cacique-mor do PT, a quem tem elogiado constantemente em seu discurso. O objetivo desta estratégia seria atrair parte do eleitorado petista, ao passar aos eleitores a ideia de que o problema da gestão federal está na presidente Dilma, e não no Partido dos Trabalhadores.
Segundo o colunista, enquanto os tucanos e seus aliados “repetem à exaustão: se a presidente Dilma for reeleita vai aumentar a inflação, o desemprego, a gasolina e a luz”, Campos “se compromete a resgatar os avanços do governo Lula, que estariam ameaçados pela reeleição da presidente Dilma. Eduardo Campos não teme se apresentar como herdeiro do ex-presidente Lula”, escreveu.
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