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Maria de Fátima da Silva relata que foi perseguida por carro com homem armado enquanto caminhava na Lagoa; ela denunciou à Anistia Internacional caso da morte do seu filho, o dançarino Douglas Rafael da Silva Pereira, na Favela Pavão-Pavãozinho; órgão vê indícios de envolvimento da PM
A mãe do dançarino Douglas Rafael da Silva Pereira, morto na terça-feira (22) na Favela Pavão-Pavãozinho, afirmou que foi ameaçada de morte na manhã desta segunda-feira (28).
"Vim caminhando, com a cabeça meio avoada, por causa das consequências, quando eu percebi tinha um carro diminuindo a marcha perto de mim. Eu vi que ele abaixava o vidro, vi que de dentro saia um braço com uma tatuagem, ele tinha uma pistola 360. Eu corri e me escondi atrás do poste", relatou Maria de Fátima da Silva.
Após denúncias da mãe, a Anistia Internacional divulgou nota na semana passada pedindo esclarecimento total das mortes no Morro Pavão-Pavãozinho e a responsabilização dos autores. O morador Edilson Silva dos Santos também foi morto na última terça-feira (22).
"A entidade espera uma investigação célere e independente das duas mortes, considerando que há suspeitas de que foram cometidas por policiais militares (PMs). Diante desse contexto de violência, a Anistia Internacional Brasil (AIB) pede não apenas que as mortes sejam devidamente investigadas, esclarecidas e responsabilizadas, mas que seja reconhecida a necessidade urgente de mudanças estruturais na organização das polícias, que incluam a sua desmilitarização, o aumento da transparência e a implementação de um controle externo efetivo das atividades policiais."
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