Economista de Alckmin e Doria mencionou repasses de dinheiro vivo em e-mail apreendido pela PF

Portal Plantão Brasil
1/8/2018 08:28

Economista de Alckmin e Doria mencionou repasses de dinheiro vivo em e-mail apreendido pela PF

Ele e o principal economista de Alckmin e coordenador da campanha de Doria

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4386 visitas - Fonte: Brasil247

O MPF (Ministério Público Federal) acrescentou ao material da operação Zelotes uma mensagem eletrônica do economista Roberto Giannetti da Fonseca - coordenador da candidatura de João Doria (PSDB) recém desligado da campanha - em que ele menciona entregas de valores em espécie ao advogado Vladimir Spíndola. A mensagem foi enviada por Giannetti da Fonseca a Spíndola e seu contexto é de uma troca de favores entre os dois: o advogado cobrava do economista pagamentos relacionados a siderúrgica Paranapanema, antiga Caraíba.







"Filho de Lytha Spíndola, ex-assessora da Casa Civil no governo Dilma Rousseff (PT), o advogado Vladimir Spíndola é considerado um dos principais intermediários entre empresas e conselheiros do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) que vendia influência sobre o julgamentos na corte tributária. O advogado já foi alvo de outras fases da Zelotes e foi denunciado por tráfico de influência e corrupção. Assim como Spíndola, Giannetti da Fonseca e a Paranapanema foram alvos na quinta-feira, 26, da 10.ª fase da operação Zelotes. O economista deixou a coordenação do plano de governo de João Dória ao governo de São Paulo após ser alvo da operação.







O economista e o advogado são suspeitos de atuar em favor da Paranapanema em um processo julgado, em 2014, no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). A atuação deles, diz o MPF, resultou na anulação de uma dívida tributária da siderúrgica de R$ 650 milhões, em valores atualizados. A empresa repassou R$ 8 milhões para a empresa do economista, a Kaduna Consultoria. Do total repassado, narram os procuradores, cerca R$ 2,3 milhões ficaram com Giannetti da Fonseca e o restante foi encaminhado para um escritório de advocacia e para uma consultoria que tem Vladimir Spíndola como sócio. O escritório e a consultoria de Spíndola foram responsáveis, segundo os investigadores, por remeter parte dos valores para quatro conselheiros do Carf que votaram a favor da Paranapanema."

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