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William De Lucca, 247 - Sempre tão presentes nas redes sociais, os integrantes da família Bolsonaro parecem economizar palavras quando o assunto é a tragédia causada pela chuva no Rio de Janeiro, capital do estado que tem garantido eleições consecutivas para três dos quatro integrantes do grupo. Cinco pessoas morreram e uma está desaparecida depois da tempestade da noite da quarta-feira (6) na região metropolitana do Rio de Janeiro e, desde então, Jair, Carlos e Flávio se dedicaram a escrever sobre a prisão do ex-presidente Lula. Somente no começo da tarde, após ser cobrado por internautas, o filho presidencial mais novo se pronunciou.
A forte chuva acompanhada de ventania causou apagões, derrubou árvores, alagou vias e fechou a Avenida Niemeyer, onde um trecho da ciclovia desabou. O governador Marcelo Crivella (PRB) decretou luto oficial de três dias em respeito às mortes.
Mas isso não sensibilizou os membros da família presidencial.
O presidente, ainda internado no hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde se recupera da cirurgia que retirou a bolsa de colostomia que usava desde o atentado que sofreu, em setembro do ano passado, preferiu falar sobre sua recuperação e afirmar que não será interrompido por "nenhum assassino".
"Começamos mais uma quinta-feira combatendo o bom combate. Temos uma missão e vamos cumpri-la. Precisamos estar unidos para transformar o Brasil em um local mais seguro para os cidadãos de bem! Não perderemos esta oportunidade única! Contem conosco! Nenhum assassino irá nos parar!", disse o presidente.
Já seu filho mais novo, Carlos, vereador na cidade do Rio, gastou sua manhã comentando a edição de ontem do Jornal Nacional, da Rede Globo, citando PSOL, PT e Rede no atentado sofrido por Jair.
"Alguém viu no JN algo sobre os 5 meses da tentativa de assassinato de Bolsonaro por ex-integrante do PSOL? Como o PT, seu braço esquerdo queimado, só vejo enaltecerem o PSOL e seu outro genérico REDE. O sistema em ação testando constantes narrativas para defender os mesmos!", escreveu.
No início da tarde, após cobrança de eleitores, o vereador se pronunciou sobre a tragédia, de forma genérica, dizendo que está "fazendo ligações urgentes" e "cobrando que as medidas sejam tomadas".
"Nosso gabinete tem recebido ligações para que contactemos a Prefeitura sobre soluções de problemas relacionados à forte chuva iniciada ontem. Realizamos ligações urgentes aos órgãos competentes para que medidas sejam tomadas diante de mais este caos. Que Deus esteja com todos!", escreveu o Twitter
O senador Flávio Bolsonaro, está há mais tempo em silêncio. Há cinco dias, desde a eleição para a presidência da casa, quando justificou seu voto em David Alcolumbre (DEM), eleito pela maioria, Flávio não posta em suas redes sociais.
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