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A crise humanitária em Gaza atinge níveis alarmantes com a escassez de água potável desencadeando uma onda de doenças. Relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) revela um surto de diarreia que supera em muito a média dos anos anteriores, com cerca de 2.000 casos por mês. A situação se agrava com o fechamento das fábricas de dessalinização devido à falta de combustível, elevando o risco de infecções.
Além disso, a população enfrenta surtos de sarna, piolhos, varicela, erupções cutâneas e infecções respiratórias, com números que refletem a gravidade da situação sanitária no território.
A fome se tornou uma realidade para todos os 2,3 milhões de habitantes de Gaza, conforme apontado por Kyung-nan Park, diretor de emergências do Programa Alimentar Mundial da ONU (PAM). A insegurança alimentar, que já afetava 33% da população antes do conflito, agora se estende a todos os residentes. O PAM necessita urgentemente de 112 milhões de dólares para atender 1,1 milhão de pessoas nos próximos três meses, com o risco de desnutrição batendo à porta.
A logística de ajuda humanitária também enfrenta obstáculos, com a passagem de Rafah operando a menos de 19% de sua capacidade pré-conflito. A necessidade de caminhões para transporte de alimentos é crítica, e até mesmo os trabalhadores do PAM estão entre os afetados pela escassez de alimentos. A dependência de combustível e suprimentos reduziu drasticamente o número de padarias operacionais, deixando a população em desespero por recursos básicos.
*Com informações do G1
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