908 visitas - Fonte: Plantão Brasil/X
Em uma revelação bombástica que abala as estruturas do governo anterior, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, desmascarou a verdadeira face do "gabinete do ódio" em sua delação premiada à Polícia Federal. Segundo Cid, Carlos Bolsonaro, vereador pelo Republicanos-RJ, não era apenas um participante, mas o comandante desse esquema nefasto, responsável por disseminar ataques e fake news contra opositores políticos durante a gestão de seu pai, Jair Bolsonaro.
Esta acusação, que pela primeira vez coloca Carlos Bolsonaro como figura central do grupo, também implica diretamente o ex-presidente na propagação de notícias falsas, especialmente aquelas que atacavam a integridade das urnas eletrônicas. A ligação de Jair Bolsonaro com essas práticas foi corroborada pela descoberta de mensagens trocadas com o empresário Meyer Nigri, reforçando a suspeita de seu envolvimento direto.
O "gabinete do ódio", composto por Tércio Arnaud Tomaz, José Matheus Sales Gomes e Mateus Matos Diniz, já era alvo de investigações por suas atividades relacionadas às milícias digitais. Todos eles, indicados por Carlos Bolsonaro, trabalharam anteriormente em seu gabinete na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, mostrando a profundidade de suas conexões.
A defesa de Jair Bolsonaro, em uma tentativa de desviar o foco das acusações, criticou a delação de Mauro Cid, alegando falta de provas concretas. No entanto, a gravidade das revelações e a conexão direta de membros da família Bolsonaro com práticas antidemocráticas são inegáveis e exigem uma investigação minuciosa.
Carlos Bolsonaro e seus associados negaram as acusações em depoimentos anteriores à PF, mas as evidências apresentadas por Mauro Cid lançam uma nova luz sobre as sombrias operações do "gabinete do ódio", reforçando a necessidade de responsabilização e transparência na política brasileira.
Com informações do Uol
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