Albuquerque: "Em São Paulo, PSB não pode errar"

Portal Plantão Brasil
9/2/2014 16:34

Albuquerque: "Em São Paulo, PSB não pode errar"

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917 visitas - Fonte: Brasil 247

A declaração do líder da legenda socialista na Câmara dos Deputados, Beto Albuquerque (RS), revela a importância com que o palanque paulista vem sendo tratado pela cúpula do partido em função das suas implicações para as alianças regionais e, também, para a candidatura presidencial do governador de Pernambuco, Eduardo Campos; A maior dificuldade está em convencer a Rede Sustentabilidade, da ex-senadora Marina Silva, a apoiar o projeto de reeleição do governador Geraldo Alckmin (PSDB), de cujo governo o PSB faz parte



“Em São Paulo, o PSB não pode errar”, a declaração do líder da legenda socialista na Câmara dos Deputados, Beto Albuquerque (RS), revela a importância com que o palanque paulista vem sendo tratado pela cúpula do partido em função das suas implicações para as alianças regionais e, também, para a candidatura presidencial do governador de Pernambuco, Eduardo Campos. A maior dificuldade está em convencer a Rede Sustentabilidade, da ex-senadora Marina Silva, a apoiar o projeto de reeleição do governador Geraldo Alckmin (PSDB).



Embora socialistas e marinheiros insistam em afirmar que não existem problemas entre as legendas, Albuquerque observa que quando chegar a hora da decisão sobre qual rumo seguir, será necessário observar “quem tem razão”. Porque não estamos aqui para contar uma bonita história”, disse o parlamentar ao Jornal do Commercio. A pressão é grande, até porque São Paulo é o maior colégio eleitoral do País, com mais de 20% do eleitorado nacional e, ali, Eduardo Campos ainda é desconhecido pela maior parte do eleitorado.



Uma das alternativas que o PSB deverá utilizar para vencer a resistência de Marina e dos demais membros da rede em firmar uma aliança com os tucanos em São Paulo está no uso de pesquisas de intenção de voto. Nesta linha, o PSB teria em mãos pesquisas que aponta que 46% dos eleitores propensos a votar em Marina também votam no governador Geraldo Alckmin. A questão vem sendo tratada com cuidado, já que Marina deverá ser a vice na chapa encabeçada por Campos.



A resistência da Rede e formar alianças com partidos de centro-direita, porém, não se resume a São Paulo. Embora PSB e Rede admitam a possibilidade de palanques separados em alguns estados, como o Maranhão, por exemplo, onde o PSB tende a apoiar Flávio Dino (PCdoB) ao governo, enquanto a Rede prefere a deputada estadual Eliziane Gama (PPS), o palanque paulista é considerado estratégico em função do seu potencial em replicar alianças do gênero pelo País afora.



Apesar das dificuldades, Albuquerque tenta minimizar os conflitos internos entre as duas siglas. “Se enfraquecesse, Dilma estava ralada, porque ela não tem um Estado do Brasil onde a base do governo esteja unificada”, analisou. “São dois partidos que têm trajetória próprias e têm um projeto nacional, mas têm aliança estaduais diferentes. Na medida do possível, vamos marchar unidos. Onde não der, vamos estar cada um com o projeto mais próximo dos seus anseios”, disse o coordenador nacional de Organização da Rede, Pedro Ivo, também em entrevista ao Jornal do Commercio.





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