2313 visitas - Fonte: Folha
Hans River do Rio Nascimento: “Só um detalhe. Eu não encaminhei nada para a Folha. Eu entrei com a ação trabalhista, e de alguma maneira a Folha de S.Paulo conseguiu o processo inteiro.”
Mentira. O processo é público e Hans encaminhou para a repórter documentos, áudios e fotos sobre o processo de disparo de mensagens em massa na empresa em que trabalhou.
“Falei ‘pô, tô lançando um livro aí. Esse livro vai ser bacana’. De repente, essa jornalista entrou em contato comigo, falando a respeito do meu livro. Eu fiquei até assim, falei ‘bacana, vai me entrevistar, vai querer saber sobre meu conteúdo, né.’ E ela vem até mim."
Mentira. A reportagem procurou Hans pela primeira vez, por mensagem de WhatsApp, para falar sobre o processo trabalhista que ele movia contra a empresa Yacows.
"’Ah, mas eu quero ver seu notebook.’ Aí ela falou: ‘eu tô com todo o seu processo na minha mão’. Eu falei: mas como assim você está com todo o meu processo na sua mão e como você conseguiu meu telefone? E ela não informou. Até hoje eu não sei como ela pegou meu telefone e como ela teve acesso a todo o processo."
Mentira. O processo trabalhista é público. A reportagem pediu para ver o notebook porque Hans afirmou ter muitas fotos e vídeos. Posteriormente, ele enviou esses arquivos à reportagem.
“O mais estranho é falar que eu cheguei na Folha de S.Paulo e entreguei um conteúdo que eu entreguei para o fórum trabalhista, entendeu?"
Mentira. Hans enviou à Folha dezenas de fotos, vídeos e uma planilha com nomes e CPFs usados pela Yacows para registrar chips de celular e garantir o disparo de lotes de mensagens em benefício de políticos.
"Eu vou deixar mais claro, mas muito mais claro, porque eu acho que eu não fui muito direto nessa situação da jornalista. Ela queria sair comigo e eu não dei interesse para ela. Ela parou na porta da minha casa e se insinuou para entrar na minha casa, com o propósito de pegar a matéria. Ela se insinuou para entrar, e eu ainda falei que não podia entrar na minha casa. ela queria ver o meu computador, que inclusive eu trouxe para cá. Não está aqui, eu trouxe para o flat em que a gente está. E quando eu cheguei na Folha de S.Paulo, quando ela escutou a negativa, o destrato que eu dei e deixei claro que não fazia parte do meu interesse, a pessoa querer um determinado tipo de matéria a troco de sexo, que não era a minha intenção, que a minha intenção era ser ouvido a respeito do meu livro, entendeu?"
Mentira. A repórter nunca se insinuou para Hans. Desde o primeiro contato, ela afirmou que fazia uma reportagem sobre o processo trabalhista. Conforme mostra reprodução da conversa, parte dele o convite para assistirem um show. A repórter não responde e não vai ao show.
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