PGR de Bolsonaro usa morte de Adriano para federalizar investigação da morte de Marielle

Portal Plantão Brasil
12/2/2020 09:14

PGR de Bolsonaro usa morte de Adriano para federalizar investigação da morte de Marielle

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1242 visitas - Fonte: O Globo

A cúpula da Procuradoria-Geral da República (PGR) avalia que a morte do ex-capitão do Batalhão de Operações Especiais (Bope) Adriano Magalhães da Nóbrega, de 43 anos, “robustece” a necessidade de federalização das investigações do caso Marielle Franco. A informação foi divulgada nesta terça-feira pelo blog de Andréia Sadi no site de notícias G1. Segundo ela, o procurador-geral, Augusto Aras, considera que “a cada fato novo envolvendo personagens ligados ao Escritório do Crime, maior é a necessidade de se conduzir uma investigação afastada do Estado do Rio.”







Morto pelo Bope da Bahia no último domingo — teria reagido a tiros ao ser encontrado —, Adriano era acusado de comandar o grupo de assassinos de aluguel conhecido como Escritório do Crime. O PM reformado Ronnie Lessa, apontado como um de seus integrantes, foi preso no ano passado sob a suspeita de executar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes na noite de 18 de março de 2018.



O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sergio Moro, apoiava a federalização das investigações, mas, depois que a família de Marielle se opôs à medida, parou de defender a ideia. No entanto, procuradores agora querem detalhes sobre a morte de Adriano, que, de acordo com seu advogado, Paulo Emilio Catta Preta, pode ter sido uma “queima de arquivo”.







— Em um telefonema na terça-feira (da semana passada), ele (Adriano) me disse “doutor, ninguém está aqui para me prender, querem me matar — disse o advogado horas após seu cliente levar dois tiros em um sítio no município baiano de Esplanada, a 170 quilômetros de Salvador.



O PSOL anunciou nesta terça-feira que vai acionar o Conselho de Ética do Senado contra Flávio Bolsonaro (sem partido). A legenda o acusa de quebra de decoro parlamentar por conta das relações com Fabrício Queiroz e Adriano da Nóbrega, ambos investigados por suposta participação em um esquema de “rachadinha” de salários no gabinete que Flávio tinha na Assembleia Legislativa do Rio.



Queiroz foi assessor de Flávio durante seu mandato de deputado estadual, e a mãe e a ex-mulher de Adriano trabalharam no gabinete. Investigações apontam que as duas transferiram R$ 203 mil para Queiroz.



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