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Em um cenário onde a justiça e a verdade se tornam cada vez mais cruciais para a democracia brasileira, a expectativa em torno do dia 31 de março de 2024, simbolizando os 60 anos do golpe militar de 1964, intensifica-se diante da possível denúncia do procurador-geral da República, Paulo Gonet, contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. Esta data, carregada de simbolismo histórico, poderá marcar um momento decisivo na responsabilização de ações que ameaçaram a ordem democrática do país.
A apreensão entre os apoiadores de Bolsonaro não é infundada, visto que se acumulam evidências de uma tentativa orquestrada de desestabilização do estado de direito, envolvendo desde a coação até atos de violência. Essas ações, meticulosamente investigadas pela Polícia Federal sob a supervisão do ministro Alexandre de Moraes, desvendam participar figuras proeminentes tanto militares quanto civis em uma trama golpista visando subverter o processo eleitoral de 2022.
O material reunido nas investigações, especialmente o vídeo de uma reunião em 5 de julho de 2022 onde Bolsonaro explicitamente incita um golpe, se estabelece como prova irrefutável da conspiração. As campanhas subsequentes, caracterizadas por bloqueios de estradas e invasões, refletem a continuidade e a gravidade das instruções emanadas do então presidente.
Este cenário não apenas ressalta a importância da vigilância constante sobre as fundações democráticas, como também evidencia a necessidade de uma ação judicial assertiva. A possibilidade de uma denúncia formal por tentativa de quebra da ordem democrática e associação criminosa contra Bolsonaro e seus cúmplices, exatamente no aniversário do golpe militar, enfatiza a continuidade do compromisso do Brasil com seus princípios democráticos e a justiça.
Com informações do jornal O Globo
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