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A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, em um recente ato na Avenida Paulista, proclamou um discurso que ecoa a perigosa mistura de religião com política, um movimento que ameaça regredir o Brasil a tempos obscurantistas, reminiscentes da Idade Média. Ao advogar por uma união entre os poderes eclesiásticos e estatais, Michelle não apenas desconsidera a fundamental separação entre Igreja e Estado, pilar do Iluminismo e da democracia moderna, mas também instiga um retrocesso cultural e político sem precedentes.
Michelle, possivelmente posicionando-se como a herdeira política de Jair Bolsonaro, utiliza uma retórica que invoca o "mal" como justificativa para essa fusão perigosa, ignorando completamente o avanço social e político alcançado através do respeito à diversidade religiosa e à laicidade do Estado. Seu discurso, longe de ser uma mera opinião, reflete uma visão de mundo que ameaça a liberdade de crença, a autonomia das instituições democráticas e o respeito aos direitos humanos.
A presença de bandeiras do Brasil e de Israel no evento, além de apoiar Bolsonaro contra acusações crescentes de tentativa de golpe de Estado, simboliza uma tentativa de legitimar essa mistura tóxica de política com religião por meio de símbolos nacionais e internacionais.
Com informações do Brasil247
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